segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ausência

Algo vazou,
Saiu de minhas mãos!
Pareceu ser sangue
mas eram sentimentos
estavam lisos como a água
escorregadios como o sabão
impossíveis de serem detidos
sentimentos e desejos.

Logo em seguida percebi meu rosto molhado
minhas lagrimas estavam caindo
eu nao entendia nada
era uma utopia sentimental
estava bem, mas algo sinalizava o ruim
o tenebroso
o que iria fugir de minha existência.

Foi que fikei sem algo,
algo que pensava todas as noites antes de dormir,
algo que me fazia ser
coisa que me permita amar meu ser
e me ensinou o amar da vida
o sentiment que possuimos e é nobre
que se aproxima do poder dos Deuses.

O Amor,
coisa quente
insalubre e perículosa.
Dor imaculada que dói fisicamente,
é bem como já disseram uma vez:
''Fogo que arde e não se vê''
Fogo de dentro da gente
dói aqui dentro, sem ninguem ver
te que ser escondido
senão tudo se perde

Vou rindo,
vou andando,
vou vivendo,
ou reclamando,
vou exigindo e sonhando.

Até que um dia,
Enfim,
Eu possa rir, ou chorar?

Eu possa... Te olhar! Basta!

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